O plano bilionário de Zuckerberg em IA confronta a tradição 'open-source' da empresa e gera disputas internas.

A Meta está acelerando na corrida pela inteligência artificial, e as mudanças de rota estão gerando tensões internas. Mark Zuckerberg reorganizou a divisão de IA, dividindo a equipe em quatro frentes principais: pesquisa, superinteligência, produtos e infraestrutura. O objetivo é claro: otimizar bilhões de dólares em investimento e acelerar o desenvolvimento de modelos de ponta.
Apesar da estratégia ambiciosa, o clima na empresa está esquentando. A nova abordagem traz à tona um dilema central: a Meta está considerando se afastar de sua filosofia de código aberto em favor de modelos “fechados”. Essa mudança, junto com a possibilidade de usar tecnologias de terceiros e cortar equipes, tem provocado atritos entre pesquisadores veteranos e novos talentos.
A aposta da Meta é alta. Desde junho, a empresa tem investido pesado em data centers e na contratação de talentos de gigantes como Google e OpenAI, com salários milionários. O foco agora é criar um modelo mais poderoso, uma verdadeira “superinteligência” que possa inaugurar uma nova era para a Meta e garantir sua relevância na acirrada disputa global por IA.
A Reuters teve acesso a um documento interno da Meta, que detalha as políticas sobre o comportamento dos chatbots. O documento mostra que as criações de inteligência artificial (IA) da empresa podiam “manter com uma criança conversas de natureza romântica ou sensual”, gerar… pic.twitter.com/JL93oT89N0
— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) August 15, 2025