Fim do Código Aberto? A Disputa Interna que Abala a Estratégia de IA da Meta

A Meta está reestruturando sua estratégia de IA, dividindo a divisão de pesquisa em quatro frentes para acelerar o desenvolvimento. A mudança gerou tensões internas devido à possível substituição da filosofia de código aberto por modelos fechados, além de cortes de equipe. A empresa tem investido bilhões para atrair talentos e criar um modelo de superinteligência, um projeto que Zuckerberg considera vital para o futuro da companhia na corrida global por tecnologia.
Meta divide laboratório de superinteligência e avalia adotar modelos “fechados” (Imagem: DANIEL CONSTANTE/Shutterstock)

O plano bilionário de Zuckerberg em IA confronta a tradição 'open-source' da empresa e gera disputas internas.

Meta aposta em superinteligência e divide divisão de IA em quatro frentes (Imagem: Mamun_Sheikh / Shutterstock.com)

A Meta está acelerando na corrida pela inteligência artificial, e as mudanças de rota estão gerando tensões internas. Mark Zuckerberg reorganizou a divisão de IA, dividindo a equipe em quatro frentes principais: pesquisa, superinteligência, produtos e infraestrutura. O objetivo é claro: otimizar bilhões de dólares em investimento e acelerar o desenvolvimento de modelos de ponta.

Apesar da estratégia ambiciosa, o clima na empresa está esquentando. A nova abordagem traz à tona um dilema central: a Meta está considerando se afastar de sua filosofia de código aberto em favor de modelos “fechados”. Essa mudança, junto com a possibilidade de usar tecnologias de terceiros e cortar equipes, tem provocado atritos entre pesquisadores veteranos e novos talentos.

A aposta da Meta é alta. Desde junho, a empresa tem investido pesado em data centers e na contratação de talentos de gigantes como Google e OpenAI, com salários milionários. O foco agora é criar um modelo mais poderoso, uma verdadeira “superinteligência” que possa inaugurar uma nova era para a Meta e garantir sua relevância na acirrada disputa global por IA.